FOME ZERO
E
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável

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Explicação

A fome é um dos aspectos que podem estar associados à pobreza. Assim, o ODS 2 tem uma característica complementar ao ODS 1. No entanto, ele traz novas dimensões, voltadas para a saúde (desnutrição de crianças e da população em geral), para a produção de alimentos sustentável, e para a economia.
Este ODS ainda depende da formulação de indicadores concretos e objetivos, que passem a ser monitorados para verificar se há avanço na agricultura sustentável, na construção de bancos de genes de plantas e animais e nos esforços para manter a biodiversidade. Por fim, a ampliação da produtividade e da renda dos pequenos produtores agrícolas, indígenas, pescadores e pastores, com atenção especial às mulheres, é uma meta que tem um impacto direto na diminuição da pobreza e na promoção de uma economia mais sustentável.

Seleção

papéis

Meta 1

acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
vidro

Meta 2

acabar com todas as formas de desnutrição, incluindo atingir até 2025 as metas acordadas internacionalmente sobre desnutrição crônica e desnutrição em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas.

Plastico

Meta 3

dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não-agrícola.

Metais

Meta 4

garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às alterações climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo.


O que já vem sendo feito

Associado a este ODS, pode ser elencado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003. Ele trabalha em duas frentes: na redução da fome e no incentivo à agricultura familiar. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que é responsável pelo PAA juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o programa “compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino”.

Outras finalidades do PAA são contribuir para a formação de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares e fortalecer circuitos locais e regionais de comercialização, valorizando a produção orgânica e agroecológica, em organizações cooperativistas ou associativistas. Para aumentar a produtividade de pequenos produtores rurais, há o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda aos agricultores familiares e aos assentados da reforma agrária. O apoio financeiro é oferecido a atividades agropecuárias ou não-agropecuárias, para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas.

Outra ação do Pronaf é o Garantia-Safra, voltado principalmente para agricultores que sofrem perda de safra pela seca ou excesso de chuvas. Para participar, é necessário que, anualmente, estados, municípios e agricultores façam adesão ao programa. Já a pesquisa científica para melhoria da produtividade e menos impactos ambientais tem na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) uma referência. A Empresa atua ainda nos Grupos Gestores Estaduais do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC), buscando formas de produzir menos agressivas e realizando eventos e ações de transferência de tecnologia em todo o território nacional.